Boa Vista é um bairro brasileiro da cidade de Joinville, que está localizada no estado de Santa Catarina.
Inauguração da praça Albano Schimidt. |
Estes Dados confirmaram que o Boa Vista, juntamente com o Itaum e o Bucarein, constituem os mais antigos núcleos populacionais da cidade, dando uma pré-configuração aos atuais bairros".Segundo o engenheiro agrônomo Nelson Luiz Wendel, que realizou uma pesquisa sobre a história do morro, em meados do século 19, antes da fundação da colônia Dona Francisca - antigo nome de Joinville - o morro do Boa Vista já era habitado.
O engenheiro conta que nas imediações do lugar onde hoje está localizada a Fundição Tupy, existia um vilarejo denominado Boa Vista, o qual acabou denominando do Boa Vista o morro à sua retaguarda. A região do bairro Iririú também contava com algumas moradias, povoações que foram assinaladas em mapas no ano de 1848. Situado à margem esquerda do rio Cachoeira, o morro do Boa Vista não integrava as terras da colônia Dona Francisca.
O engenheiro conta que nas imediações do lugar onde hoje está localizada a Fundição Tupy, existia um vilarejo denominado Boa Vista, o qual acabou denominando do Boa Vista o morro à sua retaguarda. A região do bairro Iririú também contava com algumas moradias, povoações que foram assinaladas em mapas no ano de 1848. Situado à margem esquerda do rio Cachoeira, o morro do Boa Vista não integrava as terras da colônia Dona Francisca.
A colônia estava situada nas baixadas úmidas à margem direita do rio. Sendo assim, a urbanização das áreas do morro só aconteceu a partir da segunda metade do século 20, em conseqüência da expansão da cidade.
Quem pensa que a urbanização tardia do morro ajudou em sua preservação se engana. Desde o início da colonização o local foi vítima do extrativismo. De suas encostas era retirado o palmito e a lenha para o fogo e construções, isso sem falar na caça, que era abundante no local. À medida que a população aumentava , as vertentes também eram utilizadas para cultivo do aipim, do café, da banana e na irrigação de pastagens. Cenas que podem ser observadas nas gravuras da alemã Julie Engels , realizadas em 1852 e que mostram o morro do Boa Vista bastante devastado.
A primeira estação de captação de água de Joinville também foi construída no morro. A obra foi importante já que, por causa da poluição do ribeirão Mathias, fonte primária de abastecimento e que hoje corre em galerias sob o centro da cidade, a comunidade não tinha mais como abastecer as moradias. A estação, como explica o engenheiro Wendel , foi construída ao lado do acesso ao atual parque Zoobotânico e, de lá, a água era conduzida por tubos até alguns pontos como praças e logradouros,nos quais a população se abastecia.
Quem pensa que a urbanização tardia do morro ajudou em sua preservação se engana. Desde o início da colonização o local foi vítima do extrativismo. De suas encostas era retirado o palmito e a lenha para o fogo e construções, isso sem falar na caça, que era abundante no local. À medida que a população aumentava , as vertentes também eram utilizadas para cultivo do aipim, do café, da banana e na irrigação de pastagens. Cenas que podem ser observadas nas gravuras da alemã Julie Engels , realizadas em 1852 e que mostram o morro do Boa Vista bastante devastado.
A primeira estação de captação de água de Joinville também foi construída no morro. A obra foi importante já que, por causa da poluição do ribeirão Mathias, fonte primária de abastecimento e que hoje corre em galerias sob o centro da cidade, a comunidade não tinha mais como abastecer as moradias. A estação, como explica o engenheiro Wendel , foi construída ao lado do acesso ao atual parque Zoobotânico e, de lá, a água era conduzida por tubos até alguns pontos como praças e logradouros,nos quais a população se abastecia.
"Reismunblach".Antigo engenho de abastecimento de água de joinville. |
O engenheiro revela que o desenvolvimento urbano de Joinville ocorreu em torno do morro. "As suas matas e córregos, com cachoeiras e a magnífica paisagem descortinada do seu cume, com 196 metros de altitude já encantaram varias gerações. Portanto, além de recursos naturais e elementos ambientais, agrega elementos lúdicos, espirituais e culturais ao cenário joinvilense", explica.
Revestido originalmente pela floresta atlântica ombrófila densa, o morro do Boa Vista já foi desflorestado inúmeras vezes para a obtenção de madeira, lenha e exploração da agricultura. Na década de 50, também foi vítima de degradação. O sistema público de saúde da época, pela falta de informação e receio de contaminação da população, acreditava que suas matas favoreciam o surgimento do mosquito vetor da malária. Nessa época, muitos hectares do morro foram devastados, inclusive como o aval dos governos estaduais e federal, como forma de tentar conter o avanço da malária no Sul do País.
Revestido originalmente pela floresta atlântica ombrófila densa, o morro do Boa Vista já foi desflorestado inúmeras vezes para a obtenção de madeira, lenha e exploração da agricultura. Na década de 50, também foi vítima de degradação. O sistema público de saúde da época, pela falta de informação e receio de contaminação da população, acreditava que suas matas favoreciam o surgimento do mosquito vetor da malária. Nessa época, muitos hectares do morro foram devastados, inclusive como o aval dos governos estaduais e federal, como forma de tentar conter o avanço da malária no Sul do País.
vista aérea da tupy em 1954. |
rizophora -mangle(mangue-vermelho)comun na região do bairro Boa Vista |
Fontes: “Livro História dos Bairros de Joinville, Fundação Cultural -Ano 1992”. Grifo nosso . google/images.
Nenhum comentário:
Postar um comentário