segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

TURISMO

         Mirante : do alto ,visão privilegiada 



                       A 250 metros de altura e proporcionando uma vista de 360º, o Mirante de Joinville fica no topo do Morro do Boa Vista e oferece a mais bela vista panorâmica da cidade, da baía da Babitonga e de São Francisco do Sul. O atrativo tem acesso livre ao público.O fôlego perdido na escadaria ou nas trilhas  é compensado pelo visual.

         De vários pontos de Joinville é possível enxergar o morro do Boa Vista. Os dias chuvosos tornam difícil a visualização, deixando o morro quase apagado, abraçado por nuvens, mas os momentos de sol permitem que ele se destaque. Dá até para enxergar as antenas de telecomunicações e o Mirante, um dos pontos turísticos mais visitados da cidade.





Para os turistas, subir o Mirante é uma experiência que revela muito sobre Joinville. Apesar da grande área verde e das ruas simetricamente retas, a vista mostra que os rios, lagos e o mar fazem desenhos misteriosos. No horizonte, montanhas longínquas ganham tons de azul escuro, o que não se consegue reparar só andando pelas ruas da cidade. É possível enxergar também as montanhas que prendem as nuvens em Joinville. Elas são as responsáveis por uma das principais características da cidade: as insistentes chuvas.O contraste fica por conta do azul do céu e das nuvens branquinhas, que são um espetáculo à parte do qual, no Mirante, somos espectadores na primeira fila. Mas não são apenas os turistas que se encantam com a Joinville vista do morro. Visitar o Mirante pode ser uma rotina também para os que, de lá, testemunham o crescimento da cidade.



         Criado por Decreto Municipal nº. 6.960/92 Área: 17.000 .Está Localizado no alto do Morro da  Boa Vista, à 250 metros de altura, proporciona uma maravilhosa vista panorâmica de 360º de Joinville, da Baía de Babitonga e de São Francisco do Sul. Um passeio imperdível.

PATRIMÔNIO HISTÓRICO ARTÍSTICO E CULTURAL

Museu  fundição  tupy


A história do Museu da Fundição iniciou-se em 1980 durante uma feira de ciências que expunha as etapas de produção de uma peça fundida. O presidente do Grupo Tupy, uma das principais empresas produtoras de peças em ferro fundido do país, que na época era o Dr. Dieter Schmidt, sugeriu à equipe que trabalhou nesse projeto a criação de um museu da fundição. Assim, foi inaugurado em 1981 o Museu da Fundição, que teve seu acervo formado gradativamente através da doação de diversos equipamentos ligados à metalurgia, feita por várias empresas da região.
Fazem parte do conjunto de peças presentes no museu amostras mineralógicas, rochas, máquinas, moldes, equipamentos e peças artísticas. Sendo que entre os objetos que mais chamam a atenção dos visitantes estão os fragmentos do foguete Saturno 1, lançado em 1964 pela Nasa. Logo, a criação do Museu da Fundição fortaleceu o panorama industrial, que faz parte da história econômica de Joinville, sendo também um atrativo cultural. Além disso, os visitantes têm a oportunidade de conhecer a história e os processos da fundição de maneira geral, e ao mesmo tempo acompanhar como essa atividade foi desenvolvida em Joinville.
Pela importância que a metalurgia tem em Joinville foi criada por volta de 1978 a Festa do Fundidor, em homenagem a Santa Bárbara, protetora dos fundidores. Essa festa. que promove a confraternização de diferentes profissionais da área e das empresas do setor, acabou tendo ligação com o museu.
As visitas ao Museu da Fundição são promovidas de maneira prática e interativa, são realizadas palestras e um trabalho de conscientização, levando os visitantes a entenderem que a fundição é a indústria de base para as demais atividades industriais. Isso mostra a função educativa do museu que é utilizado para desenvolver atividades complementares de diferentes instituições de ensino.
Portanto, o Museu da Fundição, que é mantido pela Sociedade Educacional de Santa Catarina, tem um importante papel para a cidade de Joinville, pois, além de ser um atrativo turístico, promove ações educativas que contribuem tanto para o meio ambiente quanto para o desenvolvimento cultural dos visitantes, expressando também a trajetória histórica das indústrias metalúrgicas de Joinville e de outras regiões.




                  Acervo constituído por cerca de 700 itens, incluindo livros, documentos, fotografias, ferramentas, equipamentos, peças artísticas, minérios e demais artigos ligados à fundição.  Atendimento de segunda a sexta-feira das 7h30 às 11h50 e das 13h às 17h25. A entrada é franca.

Objetivo: Preservar o patrimônio cultural que contempla a história da Fundição e as relíquias mineralógicas.

Público Beneficiado: Estudantes e professores de Joinville, região e a comunidade em geral.
Quantidade de Público Beneficiado:  Em 2010 foram beneficiados 3.461 pessoas.









Local de Realização: Sociesc - Unidade Boa Vista, Rua Helmuth Fallgatter, 3345      
        Telefone: (47) 3461-0289. E-mail : museu@sociesc.com.br

PATRIMÔNIO HISTÓRICO, ARTÍSTICO E CULTURAL



Museu  Fritz Alt


            A casa onde o artista plástico alemão Fritz Alt morou quando vivo é hoje um imóvel tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) e preserva as mais de 30 obras produzidas pelo escultor desde sua chegada a Joinville, além de seu ateliê, de objetos pessoais, de fotos e das ferramentas usadas na realização das obras. A maioria das esculturas que estão no local é bustos em gesso e bronze.

        Fritz Alt  tem até mesmo diversas obras espalhadas pela cidade, como o Monumento ao Imigrante, localizado na Praça da Bandeira, no centro da cidade. A localização do museu, no alto do morro do  Boa Vista,  permite uma visão panorâmica da cidade.


       Fonte: Fundação Cultural de Joinville, 2006

HIDROVIA

Hidrovia no  Rio Cachoeira


          A história da navegação comercial entre Joinville e São Francisco do Sul é rica, pois tem haver com os primeiros tempos da economia local muito vinculada aos suprimentos da colônia e na exploração da erva mate e madeira vinda do planalto. Declinou por conta de outras formas de transporte (rodoviário e ferroviário) que ganharam grande impulso no pós-guerra, período em que a manutenção do canal do Cachoeira e Lagoa do Saguaçu deixou de ser feita.



              Na década de 30 a lagoa dispunha de um canal cuja profundidade chegava a 6,5 metros na preamar. Hoje o canal do Cachoeira e da lagoa tem pouco mais de 2 metros de profundidade, situação que serve unicamente à navegação para embarcações de pequeno calado e porte, voltados ao lazer e à pesca artesanal, para aqueles que ainda ousam pescar por ali. O barco Príncipe, para efeito de justiça, foi o responsável pelo retorno da navegação comercial sob a forma de turismo à Lagoa do Saguaçu.

             Deste ponto chego ao conceito de hidrovia. Extraído dos dicionários ou do site: www.brasilescola.com/geografia/hidrovias.htm, “hidrovia é uma rota pre-determinada para o tráfego aquático" em qualquer tipo de corpo hídrico (rio, lagoa, baía ou mesmo o mar). O corpo hídrico serve de “estrada” para o tráfego regular de pessoas ou cargas. Um “canal de navegação” é tecnicamente conhecido como um "caminho" na água, que se encontra balizado levando segurança à quem nele navegue. Na Europa, onde o transporte hidroviário tem vital importância econômica, uma hidrovia ou canal de navegação será homologada sob condições rígidas (calados superiores a 3,5 metros e larguras mínimas de 20 metros) e, mais recentemente, com sistema de gerenciamento da qualidade das águas, da navegação e da manutenção permanente. Em nosso estado, o rio Itajaí Açu, em seus 15,7 km que separam sua foz da ponte na BR 101, tem intenso tráfego comercial, constituindo-se como uma importante hidrovia, por onde  navegam diariamente centenas de embarcações, utilizando o rio como a “estrada” para atividades cujo transporte se dá com grandes navios, barcos de pesca, de suprimentos, de lazer, estaleiros, transporte de passageiros (balsas), fiscalização da Marinha e Policia Federal dentre outras modalidades, todas com um amplo significado econômico, desde a colonização do vale do Itajaí. Estas explicações não diminuem a importância do que foi convencionado chamar em Joinville como a “primeira hidrovia oficial de Santa Catarina”, ação de governo que foi repetidamente inaugurada com objetivo de oferecer uma modalidade de transporte entre dois municípios.

            O esforço obstinado empreendido pelo Governor do Estado para implantar esta opção de transporte e lazer assemelha-se a saga de nosos imigrantes que, sem os recursos ideiais para a navegação, singraram as águas deste rio quando ainda eram límpidas e piscosas. O Rio Cachoeira foi a nossa principal “estrada” do progresso e ainda pode nos ser muito útil se também formos obstinados na recuperação e desassoremanto das suas águas. Este é o desafio imposto e pelo qual realmente poderemos nos orgulhar. Rendo então uma homenagem especial ao Comandante Celso Brites, que sem pompa nem circunstância, manteve acesa a navegação entre Joinville e São Francisco do Sul nos últimos 20 anos, desafiando as poluídas e assoreadas águas da Lagoa do  Saguaçu, oferecendo aos  joinvillenses  e turistas a oportunidade e encanto de ver, na plenitude, as belezas da Baía da  Babitonga. Inspirados ou não pelo ufanismo, vamos  fazer o trabalho de casa recompensando este rio com a sua antiga  vitalidade, que foi sacrificada em prol de uma cidade. - “As coisas que queremos e parecem impossíveis só podem ser conseguidas com uma teimosia pacífica”.  (Mahatma   Ghandi)

HIDROGRAFIA


Lagoa do Saguaçu

         Saguaçu é o nome da lagoa na qual deságua o Rio Cachoeira e que continua na Baía da Babitonga .  Saint  Hilaire erroneamente a chamou de rio. Deriva  de “Eça”, que quer dizer olho e “ guaçu ” , grande,  porque do alto a lagoa se parece com um olho grande.

MEIO AMBIENTE

O Cachoeira está menos poluído

          Se um jornal estampasse, hoje, na sua primeira página, uma manchete dizendo "Rio Cachoeira está menos poluído", certamente provocaria risos da população de Joinville, acostumada a associar o nome do rio à sujeira. Mas esta é a verdade. O Cachoeira está menos poluído que há dois anos. O elogio feito à cidade na revista "Veja" da semana passada, pela forma como está sendo tratado o rio, não é uma afirmação vazia. É baseada em dados obtidos a partir de coleta de amostras em várias partes do Cachoeira e comparadas com dados de outras épocas.Tal "milagre" está acontecendo graças ao empenho de entidades ambientalistas, empresas e administração pública. A conscientização para a preservação do rio Cachoeira, que já foi o meio de escoamento da riquezas da região, sobretudo a madeira, nas décadas de 30 e 40, coloca a cidade como exemplo para o resto do País. A citação em uma revista de circulação nacional e com a credibilidade que goza a revista "Veja" deve servir de estímulo para que esse trabalho continue.



.
           O Cachoeira do passado, com a circulação de barcas que escoavam a produção da cidade. O Cachoeira dos banhos coletivos, das pescarias e das regatas. O Cachoeira de hoje, que agoniza, mas dá sinais de uma revitalização possível. E o Cachoeira do futuro, que ainda habita projetos e plantas arquitetônicas, mas que seria um parque de lazer compatível com a ambição de Joinville, de manter-se entre as 10 melhores cidades do País para se viver.

HIDROGRAFIA

 Bacia Hidrográfica do Rio Cachoeira


               Atravessa a área urbana do Município de Joinville no sentido NO-SE, passa pela Lagoa do Saguaçu e desemboca na Baía da Babitonga. Esta Bacia recebe contribuição dos Rios Morro Alto, Matias, Jaguarão,  Bucarein , Itaum , Itaum-Mirim,  Santinho, entre outros, possuindo  área total de  84,82 km² . Suas águas apresentam elevado grau de poluição química e orgânica, originada por despejos de esgotos industriais e domésticos  (FATMA, 2003). Devido à existência de uma rede de coleta de esgotos que atende a apenas 8% da população residente nessa Bacia, a rede de drenagem pluvial que desemboca no Rio Cachoeira vem sendo utilizada, também, para coleta e transporte dos despejos domésticos, fazendo com que o Rio Cachoeira seja conhecido como um dos casos mais graves de poluição de cursos de água do Estado de Santa Catarina.


                
                 O problema da poluição desse rio é agravado pela redução de vazão e/ou reversão de fluxo que elevam a concentração dos agentes poluidores e são causadas pela influência que a maré exerce sobre o mesmo. A retirada da cobertura vegetal que existia nas proximidades dos cursos de água e a s atividades de movimentação de terra irregulares (cortes e aterros) propiciaram a erosão e o assoreamento da rede de drenagem da Bacia do Rio Cachoeira. Esse assoreamento prejudica o escoamento das águas e, em períodos de chuvas intensas associadas com a maré alta, ocorrem enchentes nos locais mais baixos da área urbana.